Nasce uma nova direção!
Luciana Candido e Yara Fernandes, da Ciranda do Conat
![]() A Central Única dos Trabalhadores cumpriu seu papel na história. Porém desde que virou parte do governo Lula, atacando os trabalhadores e impedindo as lutas, deixou órfãos milhares de trabalhadores. Agora, a classe trabalhadora não está mais abandonada: nasce, hoje, em Sumaré, São Paulo, uma nova referência, verdadeiramente combativa e classista. “Essa é, talvez, a decisão mais importante que a classe trabalhadora tomou nas últimas décadas”, disse Luís Carlos Prates, o Mancha, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ao defender a proposta de fundação da entidade. Houve defesa contrária à proposta. Os setores que defenderam contra a proposta também estavam contrários à ruptura com a CUT. Eles argumentaram que “temos de colocar a CUT a serviço da revolução proletária”, como falou Ana Raquel, da Corrente Proletária da Educação. Na sua contribuição, eles ainda fizeram um chamado à Conlutas para que revisse a sua posição de ruptura com a CUT. Entretanto, o plenário, soberano, decidiu avançar na luta. Os participantes erguiam seus crachás e jogavam papel picado para o alto. A comemoração fez com que o debate para discutir o caráter da nova entidade só pudesse ser retomado cerca de dez minutos após a votação. |