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São Paulo, 08 de fevereiro de 2007JORNAIS
O Estado de S.Paulo
Funcionários decidirão se entram em greve
Apesar de os reitores estarem mais tranqüilos, os professores e os funcionários da USP, da Unesp e da Unicamp continuam desconfiados das intenções do governo Serra em relação às universidades públicas paulistas.
O Fórum das Seis (entidade que reúne os sindicatos dos funcionários e dos professores das universidades) resolveu que cada sindicato deverá realizar assembléias para decidir se convoca uma greve geral contra o que chamou de "uma das mais violentas e autoritárias intervenções do governo na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades estaduais".
As aulas estão previstas para começar logo depois do carnaval.
"Se a situação continuar como está, é provável que tenhamos de tomar uma atitude mais grave", afirmou César Augusto Minto, presidente da associação dos professores da USP e membro da coordenação do Fórum das Seis. "O governo diz que contingenciou pouca verba, mas a gravidade não está na quantidade. Está na intervenção. Se hoje a intervenção é pequena, quem garante que amanhã não será grande?"
O deputado estadual Roberto Felício (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, afirmou que convidará o secretário do Ensino Superior, José Aristodemo Pinotti, e os reitores das três universidades para uma audiência na semana que vem. "O governo está se relacionando de uma forma muito estranha com as universidades", disse o deputado.