SP
não vai ter
receita
escondida,
diz Serra
Por isso,
alegou,
Orçamento de
2008 teve
acréscimo de
R$ 1,6 bi
Paulo Darcie
O governador
José Serra
(PSDB)
afirmou
ontem que o
seu
propósito em
rever o
Orçamento de
São Paulo
para o ano
que vem,
processo que
resultará no
aumento de
R$ 1,6
bilhão no
valor total,
é não deixar
de fora nada
daquilo que
o Estado
possa
arrecadar ao
longo de
2008.
“Não
queremos
receita
escondida no
Orçamento do
ano que
vem”,
afirmou o
governador,
durante a
cerimônia de
inauguração
de uma alça
de acesso à
Rodovia
Ayrton
Senna, na
capital
paulista. “O
que for
arrecadado
estamos
pondo no
Orçamento”,
disse ele,
ressaltando
que esse é o
procedimento
correto.
A proposta
inicial do
Executivo
era de um
Orçamento de
R$ 95,2
bilhões para
2008, que,
graças aos
acréscimos
sugeridos
pela
Comissão de
Finanças e
Orçamento,
deve chegar
agora a R$
96,8
bilhões.
Serra tem
evitado
fazer
comentários
sobre as
emendas à
proposta
inicial e
ressaltou a
independência
do
Legislativo
para tratar
do assunto.
“A
Assembléia é
soberana.
Não posso e
não vou
interferir.”
Segundo ele,
o governo,
nessa reta
final, tenta
defender as
suas
posições.
“Acredito
que o
Orçamento,
no
essencial,
será
mantido, mas
as
contribuições
parlamentares
são sempre
bem-vindas”,
opinou.
REAJUSTES
Do R$ 1,6
bilhão
acrescido ao
texto, R$
176 milhões
serão
destinados
ao
Ministério
Público e à
Defensoria
Pública de
São Paulo,
por meio de
três
projetos
aprovados na
Assembléia
na noite de
quarta-feira.
Eles prevêem
aumento de
R$ 6 mil nos
salários de
promotores e
magistrados:
passariam de
R$ 10 mil
para R$ 16
mil mensais.
Os
desembargadores
passariam a
ganhar R$ 22
mil por mês.
Serra
procurou
deixar claro
que o
governo
estadual não
tem
responsabilidade
nenhuma
sobre as
propostas.
“O
Legislativo
tem a
prerrogativa
de enviar o
projeto
direto para
a
Assembléia.
Não foi uma
iniciativa
do governo.”
O governador
afirmou,
ainda, que
as propostas
do Poder
Judiciário
para 2008
serão
analisadas
como
qualquer
outra. “A
Casa Civil
vai
examinar.”
O Orçamento
deve ser
votado hoje,
após ter
sido
discutido
durante seis
horas, tempo
mínimo
determinado
pelo
regimento da
Casa.