São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

 
 
 

 
Para reitores, burocracia afeta expansão

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos problemas enfrentados na expansão universitária, segundo diretores e reitores, são os trâmites burocráticos que distanciam o tempo da vontade e o da concretização de projetos.
"Não é como numa universidade particular, em que você precisa de uma cadeira, vai lá e compra", diz a vice-pró-reitora de graduação da Unifesp, Lucia de Oliveira Sampaio.
Isso impede, disse, que os cursos em locais improvisados recebam investimentos porque os prédios não são da universidade.
A diretora do departamento de extensão e interiorização da Universidade do Amazonas, Mangela Ranciaro, também atribui à burocracia o fato de que ainda não terem começado as obras de dois dos novos três campi previstos.
O diretor do campus de Sobral da Universidade do Ceará, João Arruda, disse que pedidos de mudança no projeto de construção do campus fizeram com que, dos R$ 4 milhões necessários, apenas R$ 380 mil fossem liberados.
O reitor da Universidade do Piauí, Luiz Santos Júnior, não vê problemas. Dois dos três campi estão prontos -um aguarda Lula para a inauguração.