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Para reitores, burocracia afeta expansão
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos problemas enfrentados na expansão
universitária, segundo diretores e reitores, são os trâmites burocráticos
que distanciam o tempo da vontade e o da concretização de projetos.
"Não é como numa universidade particular, em que você precisa de uma
cadeira, vai lá e compra", diz a vice-pró-reitora de graduação da Unifesp,
Lucia de Oliveira Sampaio.
Isso impede, disse, que os cursos em locais improvisados recebam
investimentos porque os prédios não são da universidade.
A diretora do departamento de extensão e interiorização da Universidade do
Amazonas, Mangela Ranciaro, também atribui à burocracia o fato de que ainda
não terem começado as obras de dois dos novos três campi previstos.
O diretor do campus de Sobral da Universidade do Ceará, João Arruda, disse
que pedidos de mudança no projeto de construção do campus fizeram com que,
dos R$ 4 milhões necessários, apenas R$ 380 mil fossem liberados.
O reitor da Universidade do Piauí, Luiz Santos Júnior, não vê problemas.
Dois dos três campi estão prontos -um aguarda Lula para a inauguração. |