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17/06/2008 - 10h55 - Atualizado em 17/06/2008 - 13h30

Funcionários fazem piquetes em prédios da USP

Em campanha salarial, eles impedem a passagem de outras pessoas.
Reitoria, Antiga Reitoria, prefeitura do campus e clube estão entre os prédios atingidos.
 
Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV
 
Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) realizam na manhã desta terça-feira (17) uma paralisação nas atividades, acompanhada de piquetes em frente aos prédios da Reitoria, Antiga Reitoria, Prefeitura da Cidade Universitária e Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp).

Os funcionários impedem a passagem de pessoas pelos piquetes. Até as 10h30, a situação estava sob controle, de acordo com a Polícia Militar. Os funcionários reivindicam melhoria salarial.

"Hoje é um dia de paralisação como forma de pressão para que o Cruesp [Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas] reabra as negociações e a questão central é a incorporação de R$ 200 ao salário dos servidores. Temos também uma pauta específica dos funcionários da USP, que além de melhorias no salário reivindica melhorias no serviço de saúde", diz Magno de Carvalho, diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

Saiba mais

Em assembléia realizada nesta manhã, os funcionários decidiram manter o piquete e a manifestação. "Vamos tentar ser recebidos pela reitora em algum outro prédio que não seja a reitoria", disse Carvalho.

De acordo com a assessoria de imprensa da USP, há um processo de negociação com o Sintusp sobre a pauta específica de reivindicações. 

No dia 27 de maio, funcionários e estudantes fizeram um piquete em frente ao prédio da Reitoria, impedindo a passagem de servidores pelo local. Eles protestavam contra a reitoria - que não teria liberado os funcionários para participar do V Congresso da USP.

 Negociações com o Cruesp

No dia 29 de maio, terminou sem acordo a reunião sobre campanha salarial entre o Cruesp e representantes do Fórum das Seis (entidade que reúne os sindicatos de professores e trabalhadores das universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza).

Os professores e funcionários querem 6,51% de aumento mais uma incorporação fixa de R$ 200 aos salários dos servidores. O Cruesp oferece os 6,51% de aumento salarial, sem os R$ 200, alegando que não é possível pagar essa diferença.

No dia da reunião, o reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e presidente do Cruesp, professor Marcos Macari, afirmou que o Cruesp considera a questão salarial encerrada