Do G1,
em São
Paulo
O
governador
de São
Paulo,
José
Serra
(PSDB),
encaminhou
para a
Assembléia
Legislativa
projeto
de lei
complementar
que
prevê a
prorrogação
da
licença-maternidade
de
servidoras
estaduais
em 60
dias.
Com
isso, o
tempo de
dispensa
do
serviço
vai de
120 para
180
dias. O
envio do
projeto
de lei
foi
divulgado
no
Diário
Oficial
do
estado
do
sábado
(7).
Além das
mães
biológicas,
se
aprovado,
o
projeto
beneficiará
as
servidoras
estaduais
que
adotarem
crianças
com
até 7
anos,
que
também
já têm
direito
a quatro
meses de
licença.
Pela
proposta
de lei,
a
licença-maternidade
será
dada a
partir
do
oitavo
mês de
gestação
e,
durante
o
período
de
afastamento,
a
servidora
não
poderá
exercer
outra
atividade
remunerada.
A
criança
também
não pode
ser
colocada
em
creche.
Segundo
a
assessoria
do
governo,
o
objetivo
da lei é
aumentar
o tempo
de
aleitamento
materno,
diminuindo
assim a
incidência
de
doenças
entre os
recém-nascidos.
A
proposta
de lei
que
aumenta
a
licença-maternidade
estadual
já havia
sido
aprovada
pela
Assembléia
Legislativa
de São
Paulo em
maio
deste
ano.
Vício
de
iniciativa
De
autoria
do
deputado
Edson
Giriboni
(PV), o
projeto
foi
vetado
pelo
governador
por
causa de
um
“vício
de
iniciativa”,
uma vez
que o
Poder
Legislativo
não pode
propor
esse
tipo de
mudança
na
legislação,
só o
Poder
Executivo
uma vez
que ele
mexe no
orçamento
do
estado.
Apesar
do veto,
o
governador
decidiu
encaminhar
a
proposta
do
deputado
para
estudos
da
Secretaria
de
Gestão
Pública,
que
elaborou
novamente
o
projeto.
O projeto
do
deputado
Giriboni,
porém,
só
versava
sobre a
licença-maternidade
das
gestantes.
Na lei
complementar
27,
enviada
pelo
governador,
Serra
acrescentou
a
ampliação
também
da
licença
por
adoção,
de 120
para 180
dias, e
regularizou
a
licença
paternidade
de cinco
dias.
Não há
previsão
de data
para
aprovação
e sanção
do
projeto,
mas o
governo
acredita
que a
aprovação
seja
rápida
uma vez
que o
projeto
do
deputado
Giriboni
já havia
sido
aprovado
antes do
veto do
governador.
Lei
federal
Um
projeto
de lei
semelhante,
o
2513/07,
também
está
sendo
votado
pela
Câmara
dos
deputados.
Caso o
projeto
nacional
seja
aprovado
e
sancionado,
as
empresas
que
prorrogarem
a
licença-maternidade
por 60
dias
terão
incentivo
fiscal.
O
projeto
foi
aprovado
pela
Comissão
de
Seguridade
Social e
Família
da
Câmara
dos
Deputados
no dia
14 de
maio.
A
proposta,
que
tramita
em
caráter
conclusivo,
ainda
precisa
ser
analisada
pelas
comissões
de
Finanças
e
Tributação
(CFT) e
de
Constituição
e
Justiça
e de
Cidadania
(CCJC).
A
relatora
do
projeto,
deputada
Rita
Camata
(PMDB-ES),
destacou
que
presença
da mãe
nos
primeiros
meses de
vida dos
filhos é
fundamental
no
processo
de
formação
da
criança.
Segundo
ela, 80
municípios
e oito
estados
já têm
leis
próprias
ampliando
a
licença
para
seis
meses.
Pelo
projeto
da
senadora
Patrícia
Saboya
(PDT-CE),
para ter
direito
ao
benefício,
a
empregada
deverá
requerer
a
prorrogação
da
licença
até o
final do
primeiro
mês após
o parto.
O
projeto
também
estende
o
direito
à mãe
adotiva.