30/06/2005 - Votações
PEC Paralela: o que será remetido a novo exame dos deputados
1 - A nova emenda constitucional, oriunda dos itens da PEC paralela não aceitos pelo Senado, propõe novamente a criação dos subtetos salariais nos governos estaduais e nas prefeituras. Como os deputados haviam acrescentado os delegados, advogados e fiscais tributários no subteto do Judiciário, retirando-os do subteto do governador, o relator cortou esta parte e manteve o texto original da PEC paralela, de dezembro de 2003.Por causa da modificação, todo o texto que trata de subtetos volta à Câmara.

Pelo texto da nova proposta de emenda constitucional, no Executivo estadual, o subteto será o salário do governador. No Judiciário estadual, o subteto será o salário do desembargador, o qual, por sua vez, equivale a 90,25% do salário de ministro do STF. No Legislativo estadual, o subteto será o salário do deputado estadual. No município, o do prefeito. Detalhe: o salário do governador não poderá exceder o do desembargador;

2 - A nova emenda determina que os pensionistas do serviço público terão a paridade, ou seja, seus vencimentos subirão toda vez que aumentar o salário do funcionalismo ou dos colegas onde trabalhava o servidor que gerou a pensão. A PEC paralela original dos senadores tinha esse reajuste, mas ele foi eliminado pelos deputados. Agora, os senadores estão propondo à Câmara o retorno do benefício;

3 - Quem se tornou aposentado ou pensionista a partir de 30 de dezembro de 2003, e é portador de doença incapacitante, também terá de pagar contribuição previdenciária de 11%, mas apenas sobre o que ultrapassar R$ 5.017,44 (o dobro do benefício máximo pago pelo INSS). A cobrança será retroativa ao dia em que foi concedido o benefício.