A respeito da reforma Universitária, há consenso em relação à maior parte das análises. O Cruesp afirmou que está atuando em várias frentes e de diferentes modos, com o objetivo de evitar/reduzir os efeitos do projeto governamental sobre a educação superior no país, em particular sobre as três Universidades Estaduais Paulistas. As instâncias sindicais e institucionais atuarão de modo independente, de acordo com suas características e objetivos, porém buscando colaboração entre si, sempre que possível e cabível.

Na discussão da Política de Assistência Estudantil, conseguimos avançar, com consenso sobre alguns princípios e diretrizes. Os reitores assumiram o compromisso de que a Política de Assistência Estudantil constitui investimento relevante, como garantia de permanência e de desempenho acadêmico do estudante, devendo ser incluído no orçamento das Universidades. Além disto, acordou-se a necessidade de definição clara e centralização da política da Universidade, com explicitação de critérios. Serão realizados estudos em cada Universidade, especialmente sobre perfil socioeconômico do corpo discente, demandas, necessidades não atendidas, repercussões desta política sobre desempenho, evasão; a partir desses estudos, será possível planejar possibilidades e modos de ampliação da Política de Assistência Estudantil.