Deliberações
da Assembléia da Adusp de 26/9
Paralisação no dia 28/9 (4ªf), com as seguintes atividades:
- 9h30:
Reunião aberta na Adusp para debater a campanha de democratização
da USP e o processo de indicação para reitor;
- 14h:
Ato Público no MASP, com concentração a partir das 13 h, seguido de
passeata até a Assembléia Legislativa;
- permanência
na Alesp, pressionando os deputados para reverter o veto do Zeroaldo!
Haverá ônibus, saindo da reitoria em direção ao
MASP, a partir das 12h30.
A divulgação do Ato de 28/9 (4ªf) será feita também
pelo rádio, incluindo emissoras de São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba e
São Carlos. Ouça a mensagem em http://www.adusp.org.br/ldo/mensagem_26092005.mp3
A Adusp enviou, em nome do Fórum das Seis, e-mail, fax e
protocolou em cada gabinete dos deputados da Alesp, pedido de manifestação
explícita sobre sua posição: A FAVOR ou CONTRA o veto de Alckmin a LDO. A
Assembléia geral do dia 26/9 deliberou estender o prazo final de resposta
para o dia 28/9. As versões atualizadas do "poste eletrônico", por
enquanto provisório, aparece na página da Adusp, http://www.adusp.org.br
.
Dia 27/9 (3ªf) haverá nova reunião do Colégio de Líderes
da Alesp, a partir das 11h da manhã. O Fórum das Seis estará presente e
esperamos que seja agendada, de fato, a data da votação do veto do
governador à LDO/2006.
As atividades de 28/9 (4ªf) certamente influenciarão a liderança da base
governista: o desgaste do governo Alckmin em função do movimento aumenta dia
a dia. E irá aumentar ainda mais depois de quarta-feira!!
A
diretoria da Adusp enviou à Folha,
em resposta ao editorial de 22/9, a seguinte carta ao Editor, que até hoje não
foi publicada:
Senhor Editor,
O editorial IMPOSTO UNIVERSITÁRIO (Folha, 22/9) destaca,
corretamente, que docentes, funcionários e estudantes da USP estão em luta
por uma razão clara: manter na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2006),
aprovada pela Assembléia Legislativa (Alesp) em 7/7, emendas que garantem
mais verbas para a educação pública em todos os níveis. A cobertura que a
Folha tem dado a esse movimento, além da publicação recente de artigos
sobre a precariedade da educação pública, em particular da educação básica,
com falta de professores, salas superlotadas, péssimas condições de
trabalho, ausência de bibliotecas e laboratórios, contrastam com o teor
desse editorial.
A velha tática de considerar concorrentes os investimentos
em serviços públicos essenciais, como saúde e educação - "deve-se
tirar de um para dar ao outro" - ou de que para financiar um nível
educacional é preciso sacrificar outro é uma falácia, sem sustentação
factual. Basta considerar o enorme volume de sonegação, evasão e corrupção
fiscais no Estado de São Paulo, que nunca são objeto de providências
efetivas e duradouras por parte do governo.
Só nesse Brasil uma luta para ampliar os investimentos na
Educação Pública pode ser considerado um desserviço à sociedade!
Professor
César Augusto Minto
Presidente
da Adusp
São Paulo,
22/9/2005