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ICMS/04 vai fechando só 0,3% abaixo da previsão da Adusp
Com o ano quase encerrado, podemos comparar a projeção que a Adusp tinha em maio/2004 para a arrecadação do ICMS com aquilo que foi se realizando. A tabela mostra que os desvios mensais da previsão não ultrapassaram a 3% e oscilaram de forma bastante homogênea em torno da arrecadação executada. Deste modo, na arrecadação acumulada, a diferença em relação à previsão que fizemos no início de nossa greve está chegando a apenas 0,3%. A previsão do governo do Estado em seu orçamento/2004, apresentado em meados de 2003, era de R$ 31,28 bilhões — ou seja, 7,3% abaixo do realizado. Confirma-se o óbvio: a chance de erro de previsões defasadas em quase um ano (e que o Cruesp recorrentemente insiste em utilizar) é muito maior do que aquelas assentadas sobre os meses imediatamente precedentes. Tanto mais quando a defasagem também costuma refletir interesses políticos em subestimar a arrecadação do Estado. 6,9% em janeiro Nossa luta não tem sido em vão. E seus frutos são colhidos indistintamente por todos os membros da comunidade das universidades estaduais paulistas. Tendo ou não participado da greve, contribuindo ou não para sustentar as entidades que organizam nosso movimento, todos usufruem dos reajustes salariais e dos reflexos de suas conquistas.
Em 2000 o Cruesp apresentou reajuste de 7%. Com nosso movimento naquele ano revertemos esta proposta e conquistamos um reajuste de 24,52%! No ano de 2004 o Cruesp nos oferecia um zero redondo, mas com nossa greve deveremos integralizar cerca de 6,9% de reajuste. Sem estas duas diferenças de reajustes salariais, ficaríamos com um salário apenas 40% acima daquele de 2000, ao invés dos 74,4% que deveremos acumular até janeiro/05. Infelizmente, essa é uma corrida contra a inflação que age em sentido oposto. No ano que vem temos a responsabilidade de preservar estes ganhos e resgatar a imagem social ainda viva de nossa luta contra a insuficiência de recursos para o ensino superior público. Cobraremos da Assembléia Legislativa que os recursos para as universidades não sejam determinados precariamente, ano a ano, nas definições da LDO. Queremos uma garantia legal mais sólida e significativa para os recursos a elas destinados, relativa ao conjunto das arrecadações do Estado, e não apenas ao ICMS. Em 2005 continuaremos a lutar em defesa da universidade pública, de seu adequado financiamento e dignidade salarial. Boas festas a todos!
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