BOLETIM SINTUNESP – 28/9/2006
Mais Unesp:
Um esclarecimento
necessário
A Diretoria do
Sintunesp vem a público esclarecer à comunidade da Unesp –
servidores técnico-administrativos e docentes – que, ao
contrário do que está sendo veiculado na Universidade, o
Plano de Saúde Mais Unesp não encerrará suas atividades.
Agem de má fé os que espalham
a falsa informação de que o Sintunesp deseja que o Plano
termine. Muito longe disso, o Sindicato vem trabalhando,
desde a posse de sua atual Diretoria, para regularizar e
melhorar as condições deste importante serviço à comunidade.
O que está ocorrendo é o seguinte:
A atual configuração do Mais Unesp apresenta
problemas de ordem legal, estando em desacordo com as normas
de regulamentação da Agência Nacional de Saúde (ANS). Da
mesma forma, também é irregular a maneira com que a Reitoria
faz seus repasses (subsídios) ao Plano, ou seja, por meio do
Sintunesp (como entidade sindical, o estatuto da entidade
não permite isso). De igual maneira, vem sendo considerado
irregular o repasse de recursos para os CCI’s e Restaurantes
Universitários da Unesp via Associações locais.
Diante desse quadro, o Reitor Macari declarou
nos órgãos colegiados que não mais pretende assinar qualquer
coisa que esteja em desacordo com as normas e
regulamentações. Por outro lado, também demonstrou interesse
em envidar todos os esforços necessários para que o Plano
seja regularizado o mais breve possível. Assim, a Reitoria
já apresentou uma proposta ao Conselho Universitário, de
forma a garantir a continuidade da existência do plano de
saúde.
Diante do exposto, a Diretoria do Sintunesp
coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos que se
façam necessários. Inclusive, vem visitando todas as
unidades universitárias, em conjunto com a Superintendência
do Plano, para sanar as dúvidas.
A Diretoria do Sintunesp tem amparo em
Assembléia Geral para conduzir este assunto e, por isso,
continuará lutando pelos interesses da comunidade
universitária, principalmente em prol daqueles servidores de
menor poder aquisitivo.
Cruesp aposta no “tudo ou
nada”. Fórum pressiona por reajuste imediato
Na negociação entre
Fórum das Seis e Cruesp, em 27/9/06, foram apresentados
os dados relativos à arrecadação do ICMS. Os reitores
estavam representados pelos vice-reitores da USP, Unesp
e Unicamp.
Tabela 1
Período de 2006
Previsão da Secretaria da Fazenda
em R$ milhões
(A)
Arrecadação
em R$ milhões
(B)
Razão (B/A)
1/1 a 31/8
26.454,88
26.020,84
0,9840
1/1 a 30/9
29.826,79
29.460,18¬
0,9877
¬
Estimativa da Secretaria da Fazenda
A tabela mostra
que o montante arrecadado é cerca de 8,3% maior que
nos mesmos períodos em 2005. Registre-se, ainda, que
é consideravelmente menor do que poderia ser, caso
houvesse política efetiva de combate à sonegação, à
corrupção fiscal e à evasão fiscal consentida.
Cabe lembrar que, em maio deste ano, depois de
conceder apenas 0,75% de reajuste salarial, o Cruesp
propôs que, após avaliação da evolução do ICMS no
período janeiro-agosto de 2006, poderia conceder
outros 1,79% de reajuste, para completar os 2,55% do
índice Fipe, correspondentes aos 12 meses: de
abril/05 a abril/06. Assim, estamos discutindo, no
final de setembro/06, a recuperação de perdas
consolidadas em abril/06!
Pois bem! A arrecadação prevista para o período é de
98,77% do patamar estabelecido pelo Cruesp. É
absurdo, portanto, que os reitores queiram partir
para o “tudo ou nada”, negando-se a conceder
reajuste agora porque faltou praticamente nada para
que o patamar fosse atingido.
Em vista deste quadro e considerando que o índice do
Dieese (inflação de 3,25% no período abril/05 a
abril/06) é o parâmetro utilizado pelos sindicatos
para estimar a inflação, o Fórum das Seis apresentou
a proposta de que o Cruesp corrigisse os salários em
setembro/06 em 98,4% de 2,5%, isto é, 2,46%. Estes
2,5% são o complemento aos 3,25% devidos,
descontando-se os 0,75% recebidos em maio/06. O
Cruesp não aceitou a proposta.
O Fórum está reivindicando que os reitores realizem
nova negociação o mais rápido possível e revejam sua
posição. “Tudo ou nada” em tempos de grave arrocho
salarial, é inadmissível!!
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