CAMPANHA SALARIAL/2006

Queremos um reajuste digno na data-base 2006

Será que, mais uma vez, vai ser às custas dos nossos já combalidos salários que a Universidade irá se sustentar? Ou, então, seremos nós, através das nossas justas reivindicações, os responsáveis pela “crise” apontada pela administração?

Será que já não bastam os ataques que o segmento técnico-administrativo vem sofrendo por parte da administração central, através dos cortes em nossos benefícios (portarias 540 e 541) ou, então, quem sabe, de alguma outra medida talvez mais amarga ainda que esta, implementada justamente por aqueles que deveriam promover uma política de desenvolvimento na área de recursos humanos na nossa instituição?

A cada ano, nossas perdas salariais vêm aumentando, na mesma proporção em que diminui o nosso poder aquisitivo. Uma das causas é o fato de o Cruesp nunca aceitar negociar um reajuste que recupere de fato nossos salários, bem como a falta de uma política salarial no âmbito das três universidades publicas estaduais.

É importante lembrar que o que negociamos é apenas reajuste dos nossos salários e não aumento real.

Sem voltarmos muito no tempo, apenas peguemos o exemplo de 2004, quando reivindicamos 16% e obtivemos, após árdua luta, apenas 7,06% (ainda parcelados).

Já em 2005, a nossa reivindicação era de 13% e conseguimos somente a inflação medida pela FIPE, de 7,95%, também parcelados.

Portanto, para que possamos recuperar parte das nossas perdas, entendo que devemos reivindicar, no mínimo, 16%.

Vamos apontar em nossas assembléias a nossa indignação pela política adotada na nossa Universidade.

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS DOS TRABALHADORES!

POR UMA POLÍTICA SALARIAL QUE GARANTA NOSSAS REIVINDICAÇÕES!

CONTINUIDADE NA LUTA POR MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO!

SEM MOBILIZAÇÃO, NÃO HAVERÁ CONQUISTA!

Luís Carlos de Freitas Melo (Coordenador Político do Sintunesp)

20/3/2006