Boletim
Nº 03 - 14/02/2006 - Gestão Sempre na Luta
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Audiência: Sintusp X Reitoria
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Nesta reunião foram abordados pontos que haviam sido apontados na reunião anterior em 02 de dezembro, na qual foi estabelecido o reajuste do auxílio alimentação para R$ 150,00. A diretoria do Sintusp reuniu-se com o chefe de gabinete da reitoria, Prof. Wanderley Messias, a nova diretora do DRH, Profa. Maria de Lourdes Pires Bianchi e o responsável pelo setor de Relações Trabalhistas, Dr. Salvador Ferreira da Silva, apresentando os problemas e reivindicações: Os itens abordados nesta segunda reunião: 1) Sistema de Saúde/HU: A diretoria do Sindicato apresentou a cobrança veemente da categoria em relação ao atendimento médico/hospitalar que vem sendo apontado, pelos reitores, como questão prioritária, mas cujos avanços com a criação do SISUSP são muito poucos, mantendo-se uma situação caótica com falta de médicos e profissionais de saúde em geral, falta de vagas para internação, dificuldades extremas para marcação de consultas, etc. Foi cobrado da reitoria uma política de saúde para atendimento dos funcionários portadores de dependência química (álcool e drogas), bem como, de recursos para internação. O Dr. Salvador, responsável pelo Setor de Relações Trabalhistas reconheceu a situação e comprometeu-se em implementar uma política, conforme as reivindicações do sindicato. Reiterado também as dificuldades dos funcionários da base avançada do Instituto Oceanográfico/Cananéia com o atendimento médico, cujas reivindicações já haviam sido feitas pelo sindicato ao SISUSP, encontrando-se as mesmas no Conselho Superior do SISUSP, sem nenhuma resposta. Os trabalhadores da USP/Cananéia, Cebimar e Ubatuba, necessitam URGENTE de atendimento médico. O Chefe de gabinete assumiu o compromisso de que as questões relativas ao Sistema de Saúde da USP serão discutidas com o Sindicato em reunião específica. 2) Assédio Moral: Foi colocado para a reitoria que este é um problema que vem se repetindo cada vez mais na USP e que são vários os casos comprovados, inclusive com diagnósticos médicos, já discutido em mesa redonda no Ministério do Trabalho, que já determinou, caso a USP não trate a questão com seriedade, encaminhará a questão ao Ministério Público. A Reitoria reconhece o Assédio Moral e, se comprometeu em resolver a questão, porém aceita a indicação do Sr. João Carlos Kanaan, campeão do Assédio Moral, novamente para o cargo de Diretor Administrativo e este, continua a dizer que “irá estirpar os funcionários que não concordarem com ele”. Ora, como os funcionários irão concordar com corrupção, uso indevido do dinheiro público e sindicâncias sem nenhum resultado? 3) Contratos de Trabalho: O sindicato reiterou novamente que não aceita os contratos precários de trabalho, através das “Bolsas Pró Contes”, por prazo determinado como vem ocorrendo na COSEAS e no HRAC/Bauru, contratos de trabalho de 40 horas semanais nos Hospitais Universitários (HU e HRAC/Bauru), sendo que a jornada é de 36 horas semanais e contratos com jornada de trabalho de 6 horas/dia, com metade do valor do salário. 4) Processos contra o SINTUSP: Foi cobrado da reitoria um acordo assumido pelo reitor Prof. Melfi de suspender as multas judiciais que retiram 12% da receita do sindicato por 3 meses, enquanto se discute entre as duas partes a suspensão do “confisco de parte da receita do sindicato”, além de dois processos da reitoria (Greve de 2000 e 2004) reunidos em um único, contra o Sintusp e que o juiz recomendou que as duas partes tentem chegar a um acordo sobre os mesmos antes da próxima audiência. Também a reitoria ficou de agendar reunião para tratar do assunto. 5) Compensação de horas: O diretoria do SINTUSP cobrou a impropriedade e a injustiça da medida, sobre a compensação de ½ hora dos funcionários da USP pelos dias não trabalhados entre feriados e finais de semana, porque nestes dias não há aula na universidade, os professores não fazem compensação e quanto aos funcionários, na prática, só uma minoria, em algumas unidades são obrigados a compensar, porque registram o ponto em relógios, catracas, etc. O Chefe de gabinete e a diretora do DRH ficaram de discutir e resolver a questão com a reitora. 6) Carreira: Foram apresentados alguns casos específicos tais como: um funcionário que trabalha na USP (I.O. Cananéia) há 3 anos sendo contratado pela Secretaria de Ciências e Tecnologia com salário menor, etc, com promessa até hoje não cumprida de ser transferido para a USP, enquanto funcionária do Tribunal de Contas foi transferida para o HRAC/USP, enquadrada na Carreira e contemplada nos processos de avaliação. Mencionada a questão de mudanças de funções: ½ oficial de Pedreiro, Eletricista, Encanador, Marceneiro e outros, que passaram para Auxiliar de Manutenção/Obras, enquanto o sindicato reivindicava para passarem para Pedreiro, Encanador, Eletricista e etc..e os Técnicos em Telefonia que passaram para Técnicos em Telecomunicações e não puderam participar do Processo de Ascensão na Carreira. Colocado também a insatisfação dos funcionários na 1ª Etapa do processo de Ascensão na Carreira.
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