Sintusp

• Contra a compensação injusta de ½ hora a mais de trabalho;

• Contra os abusos da empresa terceirizada, União, na USP que não cumpre cláusulas contratuais, persegue e demite arbitrariamente.

Por que os funcionários da USP devem compensar, trabalhando ½ hora por dia a mais, os dias “enforcados” entre feriados e finais de semana, quando historicamente os professores e estudantes não vêm à Universidade nestes dias?!

Mais absurdo ainda é que apenas funcionários de algumas unidades como Prefeitura, Reitoria, Coseas e outras poucas fazem esta compensação, saindo ½ hora depois, o que gera problemas de trânsito mais intenso para quem mora longe, perda de ônibus fretados, além de compromissos adiados (como pegar filhos nas creches, etc), enquanto que para a maioria dos funcionários da USP não é imposta a compensação.

Adilson Carvalho (lembram?) é o novo prefeito da USP – intransigência e impasse. O ex-todo poderoso da CODAGE/USP, durante a gestão Melfi, e que por 4 anos truncava as negociações do Sindicato com a Reitoria, inclusive barrando o atendimento de reivindicações dos trabalhadores, já aceitas ou aprovadas pelo reitor Melfi e, que sempre apostou no confronto com os funcionários, inexplicavelmente e para surpresa de todos, tornou-se prefeito do campus universitário de São Paulo.

Na reunião com o Sindicato e a Comissão de Trabalhadores da USP para discutir a questão da compensação, mostrou-se totalmente insensível a todos os argumentos que apontavam para o absurdo e a injustiça da compensação de ½ hora a mais por dia, e ao ser lembrado que esta
mesma questão foi negociada e resolvida com prefeitos anteriores a ele, disse que com ele é diferente.

Com relação à questão da empresa terceirizada (União) que atua na PCO sem cumprir cláusulas contratuais com uma diretora de nome Neide, que persegue, ameaça e chegou a demitir uma funcionária por ter procurado a Comissão e o Sindicato para denunciar que foi repreendida duramente por ela (Neide) por ter cumprimentado um funcionário da PCO, o Prof. Adilson disse que não iria interferir na forma administrativa da empresa e ponto final.

Diante de tudo isso e da última afirmação do Prof. Adilson que estaria conversando hoje, 3ª feira, com a reitoria sobre a compensação, os funcionários da PCO, que já haviam paralisado o trabalho para acompanhar a negociação ontem, decidiram: PERMANECER PARALISADOS HOJE AGUARDANDO A POSIÇÃO DO PREFEITO E DA REITORIA SOBRE A COMPENSAÇÃO E A QUESTÃO DA EMPRESA TERCEIRIZADA, UNIÃO.

Uma nova Assembléia será realizada hoje, após as respostas, para decidir sobre a continuidade da paralisação.

Em tempo: quando fechávamos este boletim recebemos a informação de que a reitoria e o prefeito apresentariam uma proposta ao fim da tarde. Esta proposta será discutida em assembléia dos funcionários da Prefeitura, hoje, às 7 horas.