Boletim
Nº 06- 22/02/2006 - Gestão Sempre na Luta
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V I T Ó R I A |
2ª feira, dia 20/02, os trabalhadores da PCO e COESF decidiram parar as atividades a partir das 7 horas da manhã e aguardar o prefeito, que chegaria às 9 horas. Na
reunião com o Sintusp e a Comissão de trabalhadores, o Prof. Adilson
declarou que não deixaria de fazer cumprir a compensação
independentemente do fato de mais de 90% dos 15.500 funcionários da
USP não serem obrigados a compensar. Quanto a questão da empresa
terceirizada, União, que trabalha na PCO sem cumprir cláusulas
contratuais com os trabalhadores, o Prof. Adilson disse não ter nada
com isto. No fim do dia, o prefeito chamou o Sintusp para informar que a reitoria estava encaminhando a seguinte proposta: São 119 horas a serem compensadas, sendo 48 horas do recesso de fim de ano (2005), 40 horas do próximo recesso de fim de ano (2006), mais 31 horas de dias enforcados entre feriados e finais de semana. As 48 horas ficam fora da compensação, pois a reitoria não discutiu com os trabalhadores anteriormente, as 40 horas de 2006 ficam para serem discutidas depois e daí da compensação, das 31 horas restantes, 18 horas já foram cumpridas, restam 13 e estas ficam como no acordo de fim de greve: “não haverá reposição de horas e sim de trabalho acumulado onde houver”. NÃO HAVERÁ MAIS A COMPENSAÇÃO DAS 119 HORAS POR NENHUM FUNCIONÀRIO DA USP. No caso da empresa terceirizada (União) que trabalha na PCO, a reitoria e a empresa garantem que todas as irregularidades serão corrigidas e a funcionária demitida pode, se quiser, retornar ao trabalho na União. Na terça-feira pela manhã, os funcionários decidiram voltar ao trabalho na PCO e COESF, comemorando a vitória da união e da luta. |