From: "Sintusp" <sintusp@sintusp.org.br> To: <Undisclosed-Recipient:;> Subject: Assembleia dia 14/7 Date: Tue, 13 Jul 2010 18:07:49 -0300 ASSEMBLEIA GERAL - Hoje, 14 de julho, às 12h30, no Sintusp Vamos começar a
reorganização da nossa categoria para a retomada da luta no
segundo semestre. Os motivos e as bandeiras são as mesmas que
nós defendemos durante os 57 dias da greve que protagonizamos no
primeiro semestre. Deter a terceirização, cuja verba aumentou em 85% na USP; Deter o processo de privatização em curso e impedir o desmonte da universidade (projeto do qual a quebra da isonomia foi o primeiro passo); Seguir lutando por um rol de reivindicações, que a reitoria tem se recusado a atender durante anos, tais como: contratação de mais funcionários para as áreas críticas da universidade; ampliação do HU e contratação de mais profissionais da área de saúde para melhorar o atendimento; fim do assédio moral e várias outras questões de extrema importância para melhoria das condições de vida e trabalho na universidade. Por isso, o Comando de
Mobilização dirige um chamado especial, para que não faltem a
assembleia as companheiras e os companheiros que estiveram à
frente dessa greve e, que souberam dar um importante exemplo aos
trabalhadores brasileiros, lutando até o fim para não permitir o
desconto dos salários. O reitor da USP conseguiu se formar em 04 cursos na universidade pública e gratuita. Aposentou-se com o alto salário de um desembargador federal aos 48 anos de idade. Além da aposentadoria, recebe o salário de Prof. Titular da USP, mais a verba de representação correspondente ao maior cargo da universidade e mais diárias de R$ 330,00. Não satisfeito, ele deu a si mesmo um reajuste salarial 6% maior que o nosso. E um cara desses pode acreditar que tem moral para ir a público nos difamar e dizer que somos privilegiados? O salário mínimo, necessário para a manutenção das necessidades básicas de uma família com quatro pessoas, calculado e atualizado nas últimas décadas pelo DIEESE, está hoje próximo de R$ 2.200,00. E o reitor da USP vai ao programa Roda Viva dizer que a média salarial mais baixa da USP é de R$ 1.240,00. E que essa é a faixa onde estão os trabalhadores que ela chama de "sem qualquer qualificação, que no mercado receberiam em média R$ 600,00". É possível tolerar um absurdo desses? O reitor acha que quem ganha metade do necessário para viver ganha muito, porque tem gente ganhando só uma quarta parte do necessário. |