CAMPANHA SALARIAL 2006
Cruesp propõe uma bagatela de reajuste e o salário paga o pato
 

Retrospectiva do descaso

Primeiro os reitores lavam as mãos em não lutar por maior repasse de verbas às universidades na LDO. Essa foi só a pontinha do Iceberg
No dia 12 de abril o Fórum entregou a pauta de reivindicações ao Cruesp. De lá pra cá se passou quase um mês, até que no dia 10, na primeira reunião de negociação entre Fórum e Cruesp, os reitores alegaram não ter “chegado” a um índice comum.
Reitores levam proposta ridícula na segunda reunião
Trabalhadores mobilizados em frente à reitoria da USP se surpreenderam e

 

se indignaram com a proposta de reajuste dos reitores.
Alegando o comprometimento com a Folha de Pagamento, apresentaram 0,75% em maio e 1,79% em outubro.
Reitores, reajuste é coisa séria
A busca dos 7% tem como objetivo retomar o nosso poder de compra de maio de 2001.
Não podemos nos curvar a essa “proposta” de reajuste e muito menos aceitar que os senhores percam a chance de conseguir verba quando podem, deixando para os trabalhadores as conseqüências de sua omissão.
O Fórum das Seis
Além de negociar o reajuste, o Fórum pretende marcar um calendário de reuniões com o Cruesp para tratar das outras questões da pauta.
Existem muitas perguntas que não querem calar. Queremos saber:
Quanto custa a expansão das Universidades e será que não está sendo custeada com o dinheiro destinado à Folha de pagamento?
Que iniciativas foram tomadas sobre o desconto de recursos gerados pelo ICMS, antes repassados para as Universidades e agora destinados à Habitação?
Quais os impactos do decreto de nº 480349 (de 19/08/2003)?
Quais as conseqüências da “Primavera Fiscal” do governo do Estado, de setembro de 2005? (isenção de cobrança de ICMS de vários produtos, diminuindo a arrecadação)
Foram repassados os recursos referentes à diferença de arrecadação inicialmente prevista, com o orçamento real?
Como as Universidades tem lidado com os recursos para os HUs e aposentados?
Como têm sido gerenciadas as receitas das próprias universidades?
Como as Universidades têm tratado a terceirização?
Há muito que se falar ainda e nós queremos saber tim tim por tim tim.
Cobramos do governo do Estado a destinação de 33% da arrecadação para a educação em geral; sendo 11,6% do ICMS para as Universidades estaduais e 2,1% para o Centro Paula Souza

Nova reunião com o Cruesp acontece na próxima quinta-feira, dia 25


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