Fórum propõe paralisação dia 31/10 pelos R$ 200

Sexta-feira (21/09), foi retomado o processo de negociação entre o Fórum das Seis e o Cruesp. Há um reconhecimento de todos quanto ao crescimento na arrecadação do ICMS. Na Unicamp, por exemplo, o comprometimento está em 87,54%. Com isso, estamos aguardando do Cruesp que seja cumprido o que foi divulgado nos Comunicados números 02 e 03, com a ressalva de que a proposta do Fórum é destinar 88% para a Folha de Pagamento, 2% para a Permanência e 10% para custeio.
A negociação do reajuste fixo terá continuidade numa reunião de Comissão Técnica marcada para 24 de outubro, com nova rodada de negociação com o Cruesp agendada para 31 de outubro. O indicativo do Fórum é que façamos uma paralisação dia 31 de outubro, durante o acompanhamento das negociações, com concentração e manifestação.
 

Assistência estudantil
Também ficou agendada uma reunião da Comissão Técnica para dia 10 de outubro, para darmos continuidade à discussão dos itens relacionados à Assistência Estudantil.
 

Ocupação da DAC
O Fórum questionou os processos de sindicância contra os estudantes, que vêm ocorrendo na USP e na Unicamp. No caso da Unicamp os estudantes estão sendo convocados a depor numa Comissão de Apuração Sumária, sem sequer saber do que estão sendo formalmente acusados.
Fazem parte do material dessa sindicância fotos e filmagens feitas na DAC, por ocasião da ocupação, mas também filmagens feitas fora do prédio, inclusive de assembléias do STU, ou seja, um trabalho de “arapongagem” semelhante ao que acontecia durante a ditadura militar em nosso país.
 

Não houve danos
Repudiamos isso de todas as formas: do ponto de vista dos direitos individuais e pela intromissão na liberdade de organização dos trabalhadores e estudantes. 
A Comissão de Acompanhamento, composta por integrantes da reitoria e das entidades representativas dos segmentos universitários, além da mídia, constatou que não houve qualquer dano ao patrimônio público e isso consta em documento assinado pela comissão.
Na reunião de 21/09 os reitores da USP e Unicamp disseram que não existe uma política de punição aos estudantes, mas se recusaram, em nome do Cruesp, em assumir um compromisso de não punição, conforme tínhamos proposto.