Na assembléia que o STU realizou em 6 de maio, deliberou-se que participaremos da mobilização no dia 15/05, quando ocorrerá a negociação com os reitores na reitoria da Unesp, em São Paulo, já que o reitor Marcos Macari é o atual presidente do Cruesp. Quanto à paralisação no dia da negociação, a assembléia indicou como necessária, mas decidiu que deve haver consulta às unidades e apreciação dessa proposta em nova assembléia, marcada para 13/05, para se ter uma avaliação do clima nas unidades. A assembléia considerou que a manifestação no dia da negociação (15/05) deve ter como objetivo pressionar pelo atendimento das reivindicações, mas também irá cobrar respeito do Cruesp à pauta do Fórum das Seis. Vale lembrar o comportamento dos reitores no ano passado: eles não cumpriram o que estava escrito no Comunicado nº 3 e sequer apresentaram estudos sobre a viabilidade do reajuste fixo de R$ 200,00.
A pauta desse ano terá como prioridade a discussão do reajuste que recupera nossos salários pelo Dieese a maio de 2001, o que equivale a um reajuste de 6,5% e mais R$ 200,00 de reajuste fixo. Também está em discussão a negociação da política de Assistência Estudantil. A assembléia geral deliberou, ainda, que no dia 15/05 devemos ir à reitoria da Unicamp protocolar nossa pauta específica. Os itens dessa pauta foram aprovados na assembléia e são:
1) Auxílio-alimentação de R$ 270,00 para todos, conforme é pago aos funcionários da USP;
2) Jornada de 30 horas semanais para os trabalhadores da Área de Saúde;
3) Imediata negociação da retomada da jornada alternativa para os trabalhadores da Área de Saúde que labutam de segunda a sexta;
4) Jornada de 6 horas para os trabalhadores dos Programas Educativos, bem como o reconhecimento da sua condição de docência, conforme estabelece a LDB;
5) Piso salarial da carreira da Unicamp a todos os trabalhadores que atuam na universidade, independente da forma de contratação, sendo este piso extensivo aos aposentados e pensionistas;
6) Realização de concurso público para todas as vagas e o fim da terceirização;
7) Fim da bolsa-trabalho, com alocação dos recursos para assistência estudantil e política de estágios sem substituir as vagas permanentes;
8) Possibilidade de mudança de Regime para todos os trabalhadores, conforme ocorreu para os professores da Carreira Especial;
9) Respeito ao direito dos trabalhadores da Funcamp, incluindo a preservação de todos os direitos e a não redução de conquistas, com manutenção dos postos de trabalho;
10) Contra as Fundações como instrumentos de gestão da mão-de-obra;
11) Imediata política de fornecimento de Ticket-alimentação para unidades isoladas, que não possuam refeitório;
12) Abrir negociação sobre a Carreira, a fim de discutir os instrumentos de avaliação e a aplicação dos recursos, bem como as propostas que o STU já apresentou à reitoria.
Entendemos como fundamental pautar a discussão resgatando instrumentos que deveriam compor a Carreira dos trabalhadores e que foram criados na universidade, como por exemplo: política de mobilidade, certificação de vagas, planejamento estratégico – Planes, CSA`s, CRH, etc. a) Isonomia de enquadramento com a Carreira da USP; b) Na questão específica da certificação de vagas, reivindicamos que todas as vagas existentes nas unidades estejam certificadas. A extinção só deve ser entendida como uma vaga que deixou de existir de fato na unidade, e não que passou a ser exercida por outro trabalhador, seja ele terceirizado ou estagiário.
Por estas e muitas outras questões, precisamos nos mobilizar para fortalecer essa luta, pois é a única forma de conseguirmos garantir as conquistas que almejamos.
Trabalhador e trabalhadora da Unicamp, compareçam à Assembléia Geral do dia 13!