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Alunas participam dos Jogos
Pan-Americanos
Estudantes de dois câmpus integram seleção
de softbol |
Maria Elisa
e Camila: atletas da seleção brasileira |
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16/07/2007 |
Duas
alunas da UNESP participam dos Jogos Pan-americanos. Camila
Terumi Ariki, da Faculdade de Medicina (FM), câmpus de
Botucatu, e Maria Elisa Tanaka, do Instituto de Biociências
(IB), de Rio Claro, integram a selação brasileira de softbol.
A XV edição dos Jogos, realizada na cidade do Rio de Janeiro
(RJ), marca a estréia do Brasil na modalidade. E a primeira
partida, a ser disputada na segunda-feira (23/07), será
contra a equipe dos EUA, campeã de softbol nos três Jogos
Olímpicos que tiveram participação do esporte (1996, em
Atlanta (EUA), 2000, em Sidney (AUS), e 2004, em Atenas (GRE)).
“Nós treinamos muito forte nesses dois anos e meio, e
queremos mostrar o resultado desse trabalho”, diz Maria
Elisa, aluna do 3º ano do curso de Educação Física. Para
ela, os Estados Unidos e Canadá são os favoritos na disputa.
“Treinamos para conquistar uma medalha nesses Jogos”, relata
a estudante. A Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol
(CBBS) mantém um programa de treinamento da seleção de
softbol permanente há dois anos e meio, como uma forma de
dar entrosamento e competitividade à equipe.
A graduanda em Educação Física espera ansiosa o dia da
abertura dos Jogos. Ela e outras 15 companheiras entrarão no
Estádio do Maracanã com atletas olímpicos brasileiros. “Não
sei se conseguirei na noite anterior do desfile, e nem nas
noites que antecedem os jogos. Estou muito emocionada em
representar o País pela primeira vez”, confessa Maria Elisa.
Devido as aulas do curso de Medicina, Camila não poderá
participar do desfile de abertura. “O terceiro ano do curso
é dividido em três ciclos, e só temos férias ao final do
segundo, que será em agosto. Mas para participar dos jogos,
consegui dispensa das aulas”, fala. Ela se juntará a equipe
no Rio de Janeiro para jogar um amistoso contra Cuba, no
sábado (14/07)
Faculdade e Seleção - Contudo, perder o desfile de abertura,
não é a única perda da estudante. Ela diz sacrificar
qualquer momento de lazer. O curso de Medicina, integral e
que exige dedicação nos estudos, tem que intercalar com os
treinos diários de Camila. “De terças e quintas-feiras,
treino com o time de softbol da Faculdade, no horário de
almoço. Nas noites de segunda, quarta e quinta-feira,
pratico atletismo, focado em provas de explosão, como 100
metros rasos e revezamento 4x100”, conta.
Na posição de Camila, terceira base, a explosão no momento
da corrida é muito importante. Como a força é importante
para Maria Elisa, ao jogar de jardineira central. Em Rio
Claro, ela faz exercícios de musculação, logo após as aulas
– que também são em período integram. “Como a cidade não
possui time de softbol, executo alguns movimentos sozinha,
depois que eu chego em casa”, fala a esportista.
Com o dia-a-dia dividido entre aulas, trabalhos e exercícios
físicos, essas paulistas retornam para a cidade natal aos
fins de semana para, ao invés de visitar os pais, participar
dos treinos da Seleção. “Para mim, o maior sacrifício é não
estar presente nas festas da família”, chateia-se Maria
Elisa. Porém, a confirmação dos nomes na lista de convocação
da seleção, divulgada no dia 6/07 pela CBBS, recompensou os
esforços.
O esporte – Disputado por duas equipes, com nove jogadores
cada, o softbol é considerado uma versão mais suave (como o
próprio nome inglês indica – softball) do beisebol. Criado
em 1885 na Inglaterra, o esporte foi uma adaptação do
beisebol para ser disputado em quadras. Assim, a área de
jogo diminuiu, e outras alterações técnicas foram feitas,
como o tamanho da bola – maior no softbol - e a forma de
arremesso.
Em 1920, a modalidade passou a ser praticado em espaços
abertos e ganhou o nome com o qual é conhecido hoje. Outras
regras alteradas desde a origem, conferem ao softbol uma
dinâmica maior. Por exemplo, o beisebol é dividido em 9
innings. Cada inning equivale a um ataque e uma defesa por
equipe. Já o softbol possui sete.
A primeira disputa da modalidade em Jogos Pan-americanos
ocorreu na cidade de San Juan, Porto Rico, em 1979. Nesse
ano, havia competição tanto masculina quanto feminina. Como
resultado da pressão para a inclusão do beisebol feminino
nos Jogos Olímpicos, em 1991, estabeleceu-se que o softbol
seria praticado pelas mulheres, enquanto, o beisebol ficaria
restrito aos homens. Dessa forma, nas Olimpíadas de Atlanta
(EUA), em 1996, ele estreou entre as modalidades da
competição.
Site da CBBS:
www.cbbs.com.br/
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